terça-feira, 2 de junho de 2009

Flexar

A dose abstrata e infecta dos ditos sabiantes plurais é abismal e trágica, ancoras, de um naufrágio alegre não sabem por que em si mesmo lhe é tão vago, e maldizem-se e malcriam-se contra o nada pintado de si mesmo numa tela vaga e sem sal de subjeção atraente. Há realmente de ser dolorido e inquietante o nada contemplativo de si de encontro ao limbo aparente de suas vagas famílias, séria erro dos pais? dos pais dos pais? para quem necessita da morte a incompreensão lhe é doce e já não há colo que lhe caiba a não ser sua própria remissão não dos pecados mas da vida eterna. Os uivantes da legião que se lançam em rede sobre o abismo estão tão fatídicos de si que reclamam para si um futuro, qual futuro Freud? E o tempo amorfo e fatal então responde que sua massa em cálculos lhe é desinteressante e então quase ninguém lembra quando se assobiou uma ultima vez, e é certo que foi um pouco antes da masturbação mental que lhe foi proposta que no auge do ejacular vida, sentiu – se vazio e só e não houve uma só mascara que lhe coube melhor do que a de uma fera com os dentes prontos a ranger de dor.


Um comentário:

De disse...

Boa mestre...nem o Lobao faria melhor